Certa vez presenciei uma
tempestade no fim da primavera.
Estava tudo escuro,
exceto onde o relâmpago cortava o céu.
O vento sibilava e as
águas caíam, diluviais.
Que devastação!
Mas não demorou muito,
os relâmpagos cessaram,
os raios silenciaram,
a chuva parou,
as nuvens se foram
com o vento manso e apareceu o arco-íris.
Então,
durante várias semanas os
campos ficaram cobertos de flores,
e por todo o verão a grama esteve
mais verde,
os ribeiros mais cheios
e as árvores
mais frondosas – tudo porque
a tempestade havia
passado por ali.
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